domingo, julho 23, 2006

Granja Araruna

Sábado, 21:50h, estava eu aqui em casa, me preparando para mais um sábado de [adult swim], quando me liga minha amiga Déa. Na hora eu pensei: "lá vem Déa me chamar pra ir pra farra". Segue o diálogo:

Eu: Faaaaala, Déa!!
Déa: Magoneeeeees!!
Eu: Diz, gatona!
Déa: Gatão, to com Sere, Tadeu (Sérgio) e Cacá (Catharina, prima dela) aqui no fiteiro e a gente tá pagando a conta pra ir pra granja fazer um foundezinho, topas?
Eu: Vocês vão de que horas?
Déa: Tamos pagando a conta, vamos fazer as comprinhas no Carrefour e vamos. E aí?
Eu: Topo (foi difícil, né?!)

Meia-noite e algo chegamos lá. Arrumamos as coisas, preparamos o founde, botamos uns cds pra tocar e tome papo a noite toda. É incrível como aquele lugar é agradável. Algumas mudanças estruturais ocorreram desde a última vez que eu tinha ido lá, mas nada que tire o brilho daquele lugar. Certa hora da noite, quando fui trocar o cd, encontrei um no meio dos cds da mãe de Andréa que eu sabia que não era dela e botei logo pra ouvirmos. Um cd que eu não ouvia fazia um tempinho e que eu gosto muito. Era o último cd da Habagaceira!! Claro que não era da mãe de Andréa; era de Serejo, que tinha deixado lá da última vez que ele tinha ido e já tinha dado como perdido o disco. Eita bandinha boa, rapaz... Hoje acordamos e pude constatar que mesmo depois de muito tempo sem ir lá, os hábitos continuam os mesmos: dominó com gin, todo mundo almoçando junto, ao chamado do sino de Dona Helena, salada de frutas com leite condensado de sobremesa, Tito e Nando tirando onda da nossa cara, etc. Ainda revi Edgard e Renatinha, que fazia séculos que não os via. E conheci Luana, a filha de Pati. Que pirralha linda da porra. Voltamos hoje de noite de lá, depois de comer o empadão de Seu Ricardo (que estava uma delícia), com a promessa de repetirmos mais vezes essa programação. Eu digo logo que to dentro, mas da proxima vez vai ter que rolar Master, Imagem & Ação ou então Serejo levar o Playstation dele. Porque esse povo que dorme depois do almoço e deixa os outros sem fazer nada num colaboram muito não.

Nu
Habagaceira

Antes da visão havia tua voz
Antes da razão a tua era por nós
Tanta provação
Num mundo de um sozinho
E tanta assombração num quintal vizinho

Me entrego agora
Como quem quer descansar
De não ser, o que quer

Como um aborto da memória
Como um cego a se enxergar

Não sou mais do que um medo de lhe mostrar
Que eu não sou quem você criou
E tento não levar embora
O que de bom deixei em ti
blog comments powered by Disqus