terça-feira, novembro 14, 2006

Cinto muito

Ontem fui ao shopping com meu amigo mais consumista: Sulianderson. Ele ia pegar o terno, a camisa e a gravata que ele tinha comprado pra usar no casório de Diogo e Adriana hoje. Aproveitando que tava lá, ele também comprou um tênis. Aí lembrou que o sapato social dele tá na hora de se aposentar e foi em busca de um novo. Achou, e comprou. Ainda procurou uma sandália, mas não achou e não comprou. Ainda gastou com um folhado, uma coca-cola, um casquinho da Mac e uma água. Fora o estacionamento mais caro de todos os shoppings e a gasolina, já que a única loja que tem lá e que não tem no Tacaruna foi a que ele comprou o sapato social. Mas fiz toda essa introdução consumista do meu amigo Sulianderson pra ilustrar o outro lado da moeda. Já que eu estava lá no shopping, me lembrei que tava precisando de um cinto pra usar no dia-a-dia, pois só tenho um e já bem gasto. Aproveitei que o Suli entrou na loja pra pegar o terno dele e dei uma olhada nos cintos. Gostei de um lá e fui perguntar o preço, já que não tinha a etiqueta com o valor (e esses produtos sem etiqueta de valor são os que me causam mais medo). Resposta para a minha pergunta: R$ 99,00. Saí de lá indignado. Como uma simples tira de couro pode custar noventa e nove reais? Resolvi entrar em outra loja e pedi pra ver os cintos. "Senhor, temos esse aqui de couro que custa R$ 79,00 e esse aqui de tecido que custa R$ 57,00". Minha resposta: Obrigado, amigo, e até mais. Desisti de continuar a procura. Um cinto, por mais que seja um cinto do caralho, não pode ser mais caro do que uma camisa ou uma calça. Isso é inaceitável pra mim. Depois procuro com mais calma. Sinto muito, mas não pago mais de R$ 40,00 num cinto não. Nem que eu vá comprar na C&A.
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