Hoje, durante o almoço de Natal na casa da minha vó, ela me deu um recorte de jornal (com certeza, algum lá do Rio Grande do Norte, porém não dá pra identificar qual) datado de 30 de setembro de 1984, ano em que meu bisavô, pai de meu avô paterno, completara 90 anos. Manoel de Melo Montenegro, ou simplesmente Major Montenegro, como era conhecido, figura política muito influente nas bandas de lá, completou 90 anos no dia 26 de setembro de 1984, quando o jornal que não consegui identificar qual era mandou um repórter fazer uma reportagem sobre ele, e uma entrevista também. E foi lendo essa entrevista que eu me dei conta que a família Montenegro, no que era minha concepção da família Montenegro, cresceu assustadoramente. Ele disse que, em 1642, uma comitiva vinda da Galícia (sim, tenho sangue europeu!), chefiada por Jerônimo Montenegro, se instalou em Itamaracá. E diz que todos os Montenegros do Brasil descendem desse Jerônimo. Ou seja, todos os Montenegros do Brasil somos parentes, mesmo que distantes. Viemos da mesma origem. Aí minha fértil imaginação começou a entrar em ação e me dei conta que tudo isso vira besteira se pensarmos que toda a população mundial descendem de Adão e Eva, que nem sobrenome tinham. Aí parei de pensar sobre isso pra não entrar em colapso.
P.S. - E pra quem tava comigo ontem lá na Carvalheira e saiu antes de mim, quero dizer que depois de muita cerveja e muito jogo de baralho e dominó, resisti bravamente à tentação da banheira e saí de lá sem uma gota de água na roupa. Ainda bem!
P.S. - E pra quem tava comigo ontem lá na Carvalheira e saiu antes de mim, quero dizer que depois de muita cerveja e muito jogo de baralho e dominó, resisti bravamente à tentação da banheira e saí de lá sem uma gota de água na roupa. Ainda bem!